terça-feira, 22 de outubro de 2013

*Fuga da realidade*

A palpitação começa. É o primeiro sintoma!
O suor espacecido em minha face escorre.
Eu corro, corro desesperadamente, corro para que não vejam.
Olho em volta, vejo as arvores e os rochedos ao lado de um rio.
Corro em meio a floresta eu corro, tentando passar despercebido.

Ouço um ruido
É uma urso?, afinal, onde estou?
Ele finge não me perceber, enquanto eu finjo não nota-lo;
Tudo parece bem.

Corro, corro, entro em uma caverna;
Agora mantenho meu corpo parado, o ar falta em meu peito.
Caverna!
Escuro, lar dos desesperados.

Eu luto! mais não tenho escolha,
Aqui é meu lugar no mundo.
Sentada em pedregulhos penso...
E nada acontece.

Inerte, cerca de 48 horas sem reação.
Is this real?
Repentinamente minha garganta se fecha.
O que fiz?

Mas nas historias tudo sempre acaba bem.
Eu filha das dores, da solidão;
Foi por você!
Tudo, tudo é sempre por você!

Tantos anos em silêncio,
Tanto tempo de cabeça baixa;
E sem olhar ninguém, ninguém, nem meus próprios sentimentos!
Pra mim.

A felicidade é egoísta! porque ela nunca é igual para duas pessoas?

Lola Lua (








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